Esta obra é uma referência de estudo para iniciar seus estudos sobre a fome em nosso país. Josué de Castro foi médico, cientista e professor universitário. Teve atuações como embaixador do Brasil em Genébra. Preocupava-se com estudos e ações de combate a fome que ele considerava uma endemia nacional em graus e formas diferenciadas. Fora indicado para o Nobel da Paz por duas vezes.
O autor com conhecimentos científicos sobre a ações das fome no corpo humano, faz um apanhado nesta obra em 1946, baseado nas formas nutricionais em que sua regionalização nutricional vai expor uma época de atraso e exploração humana no Brasil.
Divide em sua obra o país em quatro regiões alimentares, que ele chama de áreas alimentares. Considerando diferenças como áreas de fome endêmica ( Amazônica, Nordeste Açucareiro), áreas de epidemias de fome (Sertão Nordestino) e área de subnutrição (Centro-oeste ao Extremo Sul).
O autor faz importante análise geográfica, que pode e deve ser aplicada na atualidade, exigindo atualizações de dados para uma comparação do fenômeno da fome em nosso território. Sua análise vislumbrou aspectos culturais, hábitos alimentares e de cultivo, aspectos biogeográficos e adaptabilidade de espécies para cultivo e criações de animais. A questão sócio-econômica e a exclusão social são aspectos denunciados pelo autor nesta época, mostrando a origens da exclusão e do fenômeno da fome no Brasil.
Assim Josué de Castro consegue integrar aspectos humanos e ambientais para seus estudos.
Vale muito fazer uma boa leitura desta obra!
Vamos lá... Re-Geografia!
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